Escova de Dentes para Crianças com Malformações na Cavidade Oral

Existem muitas crianças com malformações na cavidade oral. Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento desta escova dentária, nascem, anualmente, cerca de 180 crianças com esta malformação em Portugal.

Um grupo de investigadores Portugueses desenvolveram uma escova dentária para crianças com malformações na cavidade oral, em particular fenda lábio-palatina (FLP). A escova dentária foi testada em 60 crianças com FLP e os resultados foram muito positivos.

A ideia de desenvolver esta escova de dentes parte da investigadora Rita Rodrigues da UFP no decorrer do doutoramento em odontopediatria. Esta revela:

“Eu gostava que fosse algo útil, mas que tivesse valorização e impacto social” e quis “tentar fazer alguma coisa para aqueles pais que já pensam em tantas coisas, na fenda, na terapia da fala, na alimentação, na deglutição, na psicologia, na parte estética, onde a parte da medicina dentária fica um pouco descuidada”.

“Trata-se de uma peça ou adaptação que é acoplada na cabeça da escova de dentes convencional e permite uma higienização da área da fenda, uma zona de difícil acesso a indivíduos com FLP, e mantém a funcionalidade da escova noutras áreas. As escovas que existem no mercado causam incómodo na fenda por se tratar de uma zona muito sensível e não serem adaptadas às necessidades dos indivíduos, além de não alcançarem a zona mais profunda da fenda, não permitindo assim uma higienização correta do local da fenda”

Acrescenta a Universidade Fernando Pessoa, que diz ainda, terem sido desenvolvidos 60 protótipos por uma empresa suíça (Curaprox).

Como se pode verificar no vídeo abaixo, “a peça tem a forma de uma chama e cerdas de diferentes tamanhos em 360º e foi criada de forma a garantir “a desorganização da placa bacteriana sem causar lesão nos tecidos adjacentes, permitindo assim reduzir a inflamação dos tecidos.”

Vídeo Universidade de Porto (youtube).

A UFP (Universidade Fernando Pessoa) conclui que “O resultado foi muito positivo, pois para além de ter um impacto positivo na saúde, levou também a um aumento da confiança e da felicidade nas crianças e nas suas famílias, que tinham medo de higienizar a zona da fenda”.

Esta investigação foi desenvolvida pelos Portugueses: Rita Rodrigues, Conceição Manso (Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa), Maria Helena Fernandes (Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto), António Bessa Monteiro (cirurgião pediátrico do Hospital dos Lusíadas) e Joaquim Gabriel Mendes (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), e Rowney Furfuro (da Clínica Compor).

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